Como acelerar o carregamento de vídeos no YouTube

Aprenda a usar uma extensão compatível com vários navegadores capaz de desativar a função que bloqueia o carregamento das gravações enquanto ela está pausada.
Como acelerar o carregamento de vídeos no YouTube(Fonte da imagem: Reprodução/World Mixture)
Se você assiste a vídeos no YouTube com frequência, deve ter percebido que a forma como eles são carregados sofreu uma reformulação de uns tempos para cá.
Antigamente, ao iniciar a reprodução de uma gravação nesse produto da Google, ela era carregada ininterruptamente, ou seja, você podia pausar a execução que o conteúdo continuava a ser transferido.
Isso era uma prática comum principalmente entre os internautas que não tinham acesso a uma conexão de alta velocidade. Resumindo, a pessoa dava o play no vídeo e o pausava logo em seguida, aguardando o seu carregamento completo para assisti-lo de uma vez.
Porém, a gigante das buscas resolveu implementar um recurso chamado DASH no YouTube, o qual acaba limitando tal característica. Atualmente, se você pausar uma reprodução, ela deixará de ser carregada.
Com isso, instabilidades na conexão com a internet podem fazer com que a execução da gravação supere a velocidade de transferência, o que resulta em algo bastante incômodo: travamentos. Neste artigo, nós vamos ensinar você a desabilitar essa função e voltar a poder esperar o carregamento completo de um vídeo para poder assisti-lo continuamente.

Entendendo o “problema”

O Dynamic Adaptive Streaming over HTTP (DASH) é uma tecnologia de buffering que “quebra” os conteúdos em blocos. Grosso modo, seria como se o vídeo a que você estivesse assistindo deixasse de ser transferido em único arquivo (como o YouTube fazia) para ser passado em diversas partes.
Como acelerar o carregamento de vídeos no YouTube(Fonte da imagem: Reprodução/iStock)
O problema nesse sentido é que o YouTube só inicia a transferência do segundo trecho da gravação em reprodução somente depois que você terminou de executar o primeiro bloco. É exatamente nesse momento que, para quem não está ligado a uma conexão de alta velocidade, acontecem os travamentos de reprodução.
O lado bom desse mecanismo é para quem acessa o serviço de hospedagem de Google por meio de franquias limitadas de redes de dados móveis (3G ou 4G), pois ele evita a sobrecarga do fluxo de dados e o desperdício de consumo da banda contratada. Visto isso, chegou a hora de partir para a ação e descobrir como desativar essa função do YouTube.

Requerimentos

Para este tutorial, tudo o que você vai precisar é instalar a extensão YouTube Center, a qual possui versões para os seguintes navegadores:
Observação: o YouTube Center ainda não foi aprovado pela Gigante das Buscas, o que significa que ele, por enquanto, não está disponível na Chrome Web Store.
Para instalá-lo, você deve baixar o arquivo CRX por meio do link acima, abrir a página de extensões do navegador (chrome://extensions/) e arrastar esse arquivo para a tela do browser aberta. Você visualizará a mensagem “Soltar para instalar”. Na sequência, uma solicitação de confirmação da implementação é apresentada. Pressione o botão “Adicionar” para concluir a instalação.

Na prática

Com o YouTube Center devidamente instalado no seu browser, siga o procedimento abaixo.

Passo 1 – Acesse o menu de configuração

Como acelerar o carregamento de vídeos no YouTube
A primeira coisa a ser feita é acessar a central de configuração da extensão recém-adicionada ao navegador. Ao acessar o seu perfil no YouTube, você perceberá a existência de um novo botão (com o ícone de uma engrenagem) ao lado do menu da sua conta no serviço da Google (1). Clique nele para que o painel de controle do YouTube Center seja exibido no formato de popup.

Passo 2 – Desmarque a opção indicada

O próximo passo que você deve realizar é seguir até a seção “Player” (2), a qual reúne uma série de ajustes possíveis para o funcionamento do player do YouTube. Nessa página, você deve desmarcar a caixa de seleção referente à opção “Dash Playback” (3).

Passo 3 – Agora é só assistir aos vídeos que quiser

E acabou! É isso mesmo, agora você já pode navegar pelo serviço de hospedagem da Gigante das Buscas e reproduzir qualquer vídeo publicado que ele será carregado ininterruptamente. Esqueça aqueles travamentos chatos que vinham acontecendo enquanto você assistia às suas filmagens preferidas.

O que é Bit?

O termo Bit, que é proveniente das palavras dígito binário, ou “BInary digiT”, é a menor unidade de medida de transmissão de dados usada na computação e informática. Um bit tem um único valor, zero ou um , verdadeiro ou falso, ou neste contexto quaisquer dois valores mutuamente exclusivos.
O Byte
Por uma convenção de uso, grande parte dos códigos utilizados inicialmente pelos princiais computadores e periféricos, além do modo de representação de tarefas e transmissão de dados feito por eles, era realizado em pacotes de oito bits. A este termo foi dado o nome de Byte, também conhecido como octeto, que tem como símbolo a letra B maiúscula.
KB,MB,GB?
Devido ao crescimento da quantidade de dados transportada ou utilizada em processos e armazenamentos, foram estipulados para os dados os mesmos prefixos do Sistema Internacional utilizado pela física, química, matemática e outras áreas.
Na verdade, é errado aplicar esses mesmos termos aos códigos binários, visto que eles utilizam exponenciais na base 2 para os cálculos, enquanto o SI usa potências de base 10. Esse padrão foi adotado pelos valores para os dois modos por acabarem sendo muito próximos, em especial para grandes quantidades de informação. Veja o quadro comparativo entre os tamanhos em Bytes e no Sistema Internacional.
Quadro comparativo das medidas.
Repare que a quantidade de casas nos dois padrões é igual, o que justifica o uso da mesma nomenclatura para ambos. A única exceção para o SI é a letra K, que nomeia a temperatura em Kelvin. Agora, você já está por dentro da utilização dos prefixos mais famosos na informática e os motivos de sua escolha.

Por que o Windows 32 bits não consegue utilizar 4 GB de memória RAM?

É possível que você nunca tenha ouvido falar nessa  história, mas há uma novela antiga sobre problemas relacionados à instalação de 4 GB de memória RAM em sistemas operacionais de 32 bits. Aliás, nessa história também entra a problemática dos programas e processadores compatíveis apenas com 32 bits de dados.
Se você está entre os felizardos que usam o Windows 7, Vista ou XP de 32 bits, já pode ter passado por esse tipo de situação. Todavia, quem sabe você nem se preocupou em investigar o porquê de tal “falha” ocorrer, afinal, os 3 GB de memória que o sistema detectou já seriam mais do que suficientes para sua máquina.
Por que o Windows 32 bits não consegue utilizar 4 GB de memória RAM?
Acontece que não é bem assim. Como consumidor, você deve concordar que ao adquirir 4 GB de memória RAM, fica evidente que você deseja usufruir de tudo que possui. No entanto, por mais que você faça um escândalo, não vai conseguir utilizar todos os 4 GB de memória. Por quê? Isso é o que veremos no artigo de hoje.

Endereços

Os computadores possuem estruturas organizadas. Para que o sistema operacional possa se comunicar com os itens de hardware, ele utiliza endereços numéricos. Cada item do PC possui um endereço físico, ou seja, um código que possibilita ao Windows identificar que determinado componente é a placa de vídeo, outro é a memória RAM e assim por diante.
Aliás, o endereçamento dos componentes não é só uma característica que o sistema adota, mas também que os demais itens de hardware aproveitam. Os processadores também vêm prontos para trabalhar com endereços. E no caso das CPUs de 32 bits, o limite para o endereçamento da memória é de 4 GB (explicaremos mais à frente o porquê de tal valor).
O endereçamento de memória que o processador possibilita é chamado de Espaço de Endereço Virtual (VAS). Nesse espaço, serão endereçadas a memória RAM, a memória da placa de vídeo e a memória de outros componentes (que nem sempre utilizam grande quantidade).
Por que o Windows 32 bits não consegue utilizar 4 GB de memória RAM?
Seja como for, é esse VAS que também limita o sistema operacional, porque o Windows se vê obrigado a reservar apenas 4 GB de endereços para todos os componentes. Assim, se forem instalados 4 GB de memória RAM, o sistema não conseguirá utilizá-los, pois deve reservar parte do VAS para outros itens de hardware.
E se você está pensando que no seu PC não deveria acontecer isso, só porque sua placa de vídeo é offboard, você está enganado. O VAS deve reservar endereços para todos os componentes, incluindo a placa de vídeo. Assim, seja sua placa gráfica onboard ou offboard, os endereços no VAS por ela ocupados serão os mesmos.

O problema está nos bits do sistema

Como você já deve ter lido aqui no Blog, um bit é uma unidade que pode assumir apenas dois valores. E considerando os sistemas de 32 bits, fica fácil compreender a quantidade de memória que o sistema consegue acessar no barramento de endereços. Basta pegarmos o número 2 e elevarmos à potência 32 – uma matemática relativamente simples.
Ao efetuarmos o cálculo obtemos o resultado 4.294.967.296, ou seja, 4 GB. Sendo assim, temos a certeza definitiva de que o Windows de 32 bits consegue sim endereçar 4 GB de memória. Entretanto, essa quantidade de endereçamento não pode ser dedicada apenas à memória RAM, como já explicamos nos parágrafos acima.
Por que o Windows 32 bits não consegue utilizar 4 GB de memória RAM?(Fonte da imagem: Reprodução/MSDN)
E se eu trocar meu processador? Adquirir uma CPU que trabalhe com 64 bits é uma ideia sensacional, pois ela vem preparada para endereçar mais do que 4 GB as diversas memórias do computador. Acontece que só trocar de processador não resolve o problema. Como citamos, o limite de 4 GB é imposto tanto pelo sistema de 32 bits quanto pela CPU.
Segundo o site da Microsoft, o Windows Vista, por exemplo, pode utilizar até 3,12 GB de memória RAM. Entretanto, a página que contém tal informação não especifica quais componentes podem estar instalados na máquina. Em teoria, se o usuário possui uma placa de vídeo com 1 GB de memória, a quantidade de memória RAM que pode ser utilizada cai abaixo de 3 GB. E se forem duas placas de vídeo com essa quantidade, esse valor será inferior a 2 GB.

A solução

Para conseguir utilizar todos os 4 GB de memória RAM (e até mais) é preciso dispor tanto de um processador de 64 bits quanto de um sistema de 64 bits. O Windows 7 e o Vista de 64 bits já conseguem mapear mais do que 4 GB de memória, apesar de  ainda possuírem limitações. Entretanto, a quantidade máxima para instalação nesses sistemas pode chegar a até 192 GB(no caso do Windows 7 Ultimate, Professional e Enterprise).
Por que o Windows 32 bits não consegue utilizar 4 GB de memória RAM?
Após adotar essa solução, você poderá utilizar 8 GB de memória RAM ou mais. Todavia, ainda podem ocorrer limitações. Para contornar tais problemas é possível ativar o Memory Hoisting ou o Memory Hole Remapping.
Esses dois recursos estão presentes na BIOS de algumas placas-mãe e possibilitam que, antes que o sistema comece a operar, o mapeamento de memória seja alterado (empurrando parte do VAS para um espaço que não gere conflitos). Apesar de possibilitar usar plenamente toda a memória instalada, o uso dessas opções não é recomendado, visto que elas podem gerar instabilidade.
Outra função que pode ajudar a complementar a memória inutilizada é a memória swap. O Windows, por exemplo, utiliza um arquivo do HD para armazenar dados temporários. O uso da memória swap é comum no Windows, sendo que você nem precisa ativá-la. Apesar de possibilitar expandir muito a quantidade de memória, devemos lembrar que a memória swap é bem lenta e de maneira alguma equivale ao 1 GB que o sistema não consegue usar da memória RAM.

As limitações dos softwares

Agora que você já compreendeu basicamente o problema, podemos salientar que mesmo em sistemas de 64 bits poderão ocorrer limitações. Não necessariamente no sistema ou no processador, mas nos programas. Ocorre que nem todos os softwares executados no Windows Vista e 7 de 64 bits são aplicativos nativos. Isso quer dizer que muitos aplicativos são de 32 bits, o que significa que eles terão limitações.
Em teoria, um programa de 32 bits está limitado a usar até 2 GB de memória RAM. Sendo assim, caso você use um sistema operacional de 64 bits e algum programa chegue a atingir tal valor, é possível que ele trave e seja encerrado sem apresentar qualquer mensagem específica. Isso ocorre porque o Windows gerencia o VAS da seguinte forma: 2 GB reservados para os processos e 2 GB reservados para o sistema.
Falando no Windows 64 bits, os aplicativos de 32 bits se obrigam a usar os primeiros 4 GB de memória. Isso porque eles apresentam certa incompatibilidade ao acessar o VAS que ultrapassa tal valor. Já com os aplicativos de 64 bits não existem problemas dessa natureza.
Você já passou por esse problema previamente? Conhecia as limitações dos softwares e dos itens de hardware? Deixe seu comentário.

Como funciona a memória RAM?

Neste artigo, você aprenderá um pouco mais a respeito do funcionamento deste componente tão vital para os computadores. De especificações e funções até os diferentes tipos que existem atualmente.

Processadores, placas mãe, discos rígidos, ventoinhas, placas de som... Gabinetes podem ser inteiriços por fora, mas por dentro existe uma série de componentes. Alguns deles podem até não ser requeridos para o funcionamento de um sistema operacional (como drives de CD ou DVDs, por exemplo), mas existem outros sem os quais a máquina nem ligará!
Um deles é a memória RAM, essencial no processamento e armazenamento dos seus programas, atuando em conjunto principalmente com o seu processador. Hoje, nós mostramos a vocês um pouco mais sobre elas, desde a composição, tipos, tamanhos, velocidades até o modo como operam em conjunto com os demais componentes.
Mais do que importantes, essenciais!
Está curioso? Então não deixe de conferir!

O que significa RAM
O termo é um acrônimo para Random Access Memory, isto é, memória de acesso aleatório. Isso implica que esta memória pode acessar os dados de forma não sequencial (ao contrário de uma fita cassete, por exemplo), acelerando em muito os processos de leitura e escrita. Qualquer setor livre ou já preenchido é imediatamente encontrado e processado.
Entretanto, ao contrário de um disco rígido, a memória RAM é totalmente volátil, o que significa que todos os dados armazenados podem ser perdidos quando o dispositivo não é devidamente alimentado. Mas se há este contratempo, saiba que ela é milhares de vezes mais rápida que a varredura do disco físico.

Memória RAM em dois “sabores”
Antes de tudo, você precisa saber que existem dois tipos básicos de RAM, que são a memória estática e a memória dinâmica. A primeira pode ser menos reconhecida pelo público em geral, mas está presente em muitos componentes de nossos computadores, principalmente nos processadores, onde formam a memória cache (nós explicaremos o conceito mais abaixo, durante a ilustração do percurso de funcionamento da memória RAM).

Memórias cache ficam juntas dos processadores

A memória estática é composta por flip-flops (montados com quatro a seis transistores) e não necessita ser atualizada constantemente, o que a torna muito mais rápida e eficiente para trabalhos que requerem baixa latência. Os estados de saída podem ser 0 ou 1, sendo perdidos apenas quando o fornecimento de energia é cortado.
Em contrapartida, ela ocupa um espaço físico muito maior, sendo impraticável a construção de pentes de memória para uso tradicional. Outro problema é o custo bem mais elevado.
Já a memória RAM dinâmica, ou DRAM, é a que vemos para comprar nas lojas e que equipam nossas placas mãe. Suas células são compostas por um capacitor e um transistor, sendo o transistor uma espécie de portão (que barra ou dá passagem ao pulso elétrico) e o capacitor o responsável por armazenar a informação (novamente, estados de 0 ou 1).
Uma vez que o capacitor se descarrega ao longo do tempo, é necessário mantê-lo sempre alimentado. Estes circuitos integrados são dispostos em forma de linhas e colunas, de tal forma que os dados possam ser acessados, lidos ou escritos por meio de interseções (imagine uma posição A3, ativada por um pulso elétrico na linha A e por outro na coluna 3).

As intersecções representam onde os dados podem ser acessados, lidos ou escritos
Este formato pode ser mais barato e compacto em relação à memória estática (abrigando muito mais capacidade de armazenamento por centímetro quadrado), mas — em contrapartida —  devidoa necessidade de localização de posições, da constante alimentação e da própria mudança de estado levam a uma latência maior para a leitura.
Caso deseje saber mais sobre estes dois diferentes tipos de memória, não deixe de conferir o artigo “Qual a diferença entre memória RAM estática e dinâmica”, no qual o assunto é abordado de maneira mais extensa.

A ordem dos fatores
Agora que você já sabe um pouco mais a respeito do funcionamento destes componentes, vamos ao percurso das informações pelos componentes e ao papel crucial das memórias. Tudo começa com os cálculos da CPU (unidade de processamento central, ou processador), que são realmente volumosos.
Todos estes dados processados podem ser requisitados para uma operação futura, entrando em cena a necessidade de um componente que armazene temporariamente as informações. Temos então as memórias cache, RAM e o próprio disco rígido atuando como um único sistema.
Como o volume de dados é gigantesco (passando da ordem de bilhões de bytes por segundo), é necessária, em primeiro lugar, uma memória extremamente rápida, capaz de acompanhar este ritmo frenético. A solução para isso é a memória cache (um tipo de memória estática, como já vimos), que fica acoplada diretamente no processador, fornecendo um espaço de trabalho com o mínimo de latência possível.
A informação passa pelo cache antes de chegar à memória RAM
Esta memória cache também é dividida em vários níveis (tais como L1, L2, L3 e assim por diante), sendo L1 a mais próxima do processador e as demais as mais afastadas, com capacidades maiores e maiores latências, mas ainda assim com um canal direto de comunicação, permitindo acesso praticamente imediato aos dados.

Recorrendo ao plano B
Mas com um espaço tão pequeno, o que ocorre quando o dado não é comportado? Entra em cena então o próximo nível na hierarquia de memória e de acesso (por meio do controlador de memória), que é a utilização da memória DRAM (memória dinâmica, a encontrada nos pentes que estão na sua placa mãe).
Nela que residem todos os dados abertos pelo sistema (bem como os processos que estão em atividade), como os programas e arquivos. Para conferir melhor a atuação delas, experimente abrir o gerenciador de tarefas do Windows. Na tela estão todas as taxas de utilização de memória dos programas, seguidas do total disponível em sistema.
Você pode acompanhar o uso de memória RAM no Gerenciador de Tarefas do Windows
Novamente, dependendo da utilização que você faça do seu sistema, pode ser que a memória DRAM disponível nos pentes não seja suficiente para abastecer todas as necessidades do seu sistema. E nesses casos, como fazer para que o computador não emperre?

Hora do plano... C?
A resposta está no disco rígido, que passa a ser utilizado pela maioria dos sistemas operacionais atuais como uma extensão da memória RAM, sob a forma de uma memória virtual. Assim, o sistema passa a ler e escrever dados em disco, evitando travas e continuando o gerenciamento dos processos.
O caminho completo de armazenamento de dados da memória!
Só há um grande problema com isso: a velocidade de leitura e escrita é muito inferior à encontrada para os outros tipos de memórias do mercado. Como resultado, seu PC continuará em funcionamento, mas o desempenho... Estará lá em baixo!
O sistema tentará trocar os dados na maior velocidade possível, armazenando na RAM tudo o que for mais importante, deixando para o HD os itens de menor importância. Mesmo assim, janelas irão travar e o mouse ficará pesado!
Usuários com mais conhecimento podem configurar quanto de seus discos rígidos poderão atuar nesta virtualização, de modo a obterem o máximo de desempenho sob tais circunstâncias. Para saber mais sobre a memória virtual e a aplicação dos HDs, não deixe de ler o artigo “O que é memória virtual”.
A memória virtual consome recursos do disco rígido

Tipos de memórias
Nós já cobrimos um pouco do caminho dos dados pelo computador, então vamos aos tipos de pentes que encontramos no mercado ou que já existiram e deixaram de ser vendidos. Vale lembrar que os equipamentos e processadores mais recentes trabalham com memórias do tipo DDR2 ou DDR (para alguns dos anos anteriores). E para descobrir qual é o tipo de memória utilizada pelo seu computador, siga diretamente para o manual de instruções.
Memória SIMM
O termo SIMM vem de Single In-Line Memory Module, e era designado ao tipo de módulo de memória utilizado em computadores até meados da década de noventa. Os primeiros modelos conseguiam carregar as instruções com apenas 8 bits a cada passagem, tendo um total de 30 pinos conectores. Depois de algum tempo, surgiram novos módulos, os quais continham 72 pinos de conexão e suportavam até 32 bits de informação por acesso.
Memória DIMM
Estes módulos entraram no mercado para substituir os pentes mencionados acima, principalmente com a ascensão da arquitetura Pentium no mercado mundial de computadores. As grandes diferenças consistem no fato de que ambos os lados de conectores são independentes, ao contrário da geração anterior, proporcionando uma largura de banda de 64 bits.
Memória RIMM
RIMM é o nome patenteado para Direct Rambus memory module, sendo muito parecidos com as memórias DIMM, descritas acima. As principais diferenças estão no número de conectores e na transferência de dados, que ocorre a 16 bits. Entretanto, por possuir velocidade maior, era requerida uma lâmina de alumínio para refrigerar o equipamento.
Memória DDR SDRAM
A memória de acesso aleatório dinâmica síncrona de dupla taxa de transferência é uma das especificações de memória de maior sucesso na indústria, tendo sido desenvolvida com o objetivo de atingir o dobro do desempenho de sua antecessora. Considerando que os dados são transferidos a 64 bits por vez, a taxa de transferência (quando multiplicados a taxa de bus e o número de bits) chega a 1600 MB/s (leve em consideração que o valor normal seria de 800 MB/s, caso não houvesse a tecnologia de transmissão dupla).
DDR2 SDRAM
O principal padrão atual é uma evolução da memória tipo DDR convencional, contando com uma série de transformações nas especificações que visam o aumento de velocidade (incluindo o clock), a minimização do consumo de energia, do aquecimento e da interferência por ruídos elétricos e o aumento da densidade (mais memória total por pente ou chip).
DDR3 SDRAM
Assim como para a revisão anterior, a DDR3 tem como propósito elevar ainda mais o desempenho das memórias, reduzindo consumo e acelerando as capacidades de acesso e armazenamento de dados. A banda de transferência de dados é duas vezes superior a encontrada nas DDR2, entretanto, a latência se manteve praticamente idêntica. Vale ressaltar que este padrão de memória já está entrando em uso, com processadores como o Intel i7 e placas mãe específicas.

De quanto eu preciso?
Ao contrário do que muitos usuários acreditam, adicionar memória RAM nem sempre aumenta o desempenho do computador. Para entender melhor esta ideia, imagine que seu computador já conta com 1 GB de memória. Com base neste valor, pense que o sistema operacional consome cerca de 300 MB para rodar, que o navegador aberto ocupa mais 120 MB e que a sua planilha de Excel adiciona mais 100 MB na conta.
Teoricamente você teria memória de sobra para rodar mais alguns aplicativos (480 MB) e, caso não fosse abrir muitas coisas a mais, um pente adicional não causaria impacto, pois já há uma quantia livre mais que suficiente.
Pente de memória RAM
Em outra situação, mantenha o computador com 1 GB de RAM, mas imagine que o sistema operacional, navegador, planilha e mais alguns programas abertos consomem cerca de 900 MB de RAM. Com mais um joguinho leve ou uma aba extra com Flash no navegador você saltaria para cima de 1 GB de memória ocupado (tendo que recorrer à memória virtual, realizando a troca entre os aplicativos alocados na memória RAM e perdendo muito desempenho pelo meio do caminho).
É para este segundo caso que a adição de mais memória causa impacto, abrindo mais espaço para os programas e o sistema “respirarem”.
Computador doméstico
Para um computador voltado à navegação na internet e para a realização de trabalhos corriqueiros (utilizando pacotes de programas como o Office), é claro que não é necessária uma quantia tão grande de memória no sistema, mas mesmo assim devem ser levados em consideração os requisitos para o sistema operacional.
Usuários casuais não necessitam de vários GigaBytes de memória...
Caso opte pelo Windows XP, por exemplo, 1 GB pode dar conta do recado. Já em sistemas como o Windows Vista você realmente precisará de 2 GB para trabalhar sem gargalos e sem pequenas travas.
Computador para jogos e tarefas pesadas
Se com tarefas corriqueiras 2 GB de memória RAM já são facilmente requeridos no Windows Vista, aqueles que procurarem o máximo de desempenho devem contar com pelo menos 4 GB de RAM, principalmente se o assunto for “jogos” (como Crysis, que até hoje faz muitos computadores sofrerem) ou edição de imagens ou vídeos, por meio de programas como Photoshop e Premiere.
...Por outro lado quem gosta de jogos e aplicativos pesados deve ter pelo menos 2 GB atualmente!
Levando em consideração que a resolução das imagens está aumentando e que a era de vídeos HD está começando, você certamente não vai querer ficar sem poder apreciar tudo com bom desempenho.

Escolhendo o módulo correto
Além do tipo de memória correto e da quantia adequada, o usuário ainda tem que se preocupar com outro fator: a frequência de operação da memória. Este valor é medido em Megahertz e reflete diretamente a velocidade máxima de transferência de dados que pode ser atingida entre o componente e o processador.
Para memórias do tipo DDR, o valor mais alto é 400 MHz. Já para memórias do tipo DDR2, as frequências podem chegar até 1066 MHz. Mas e na hora de comprar os pentes ou de pedir na loja, como saber se você está levando o produto adequado? É aí que entram os módulos de memórias, que funcionam como etiquetas de identificação para as velocidades e tipos. Na tabela abaixo nós mostramosas principais formatações.
Conheça os diferentes tipos de memória DDR
Note que, de acordo com o que foi especificado na descrição das memórias DDR, os valores mostrados na tabela acima já são multiplicados.

E na hora de instalar?
Talvez a instalação da memória RAM seja uma das etapas mais simples na montagem de um computador, até mesmo para quem nunca teve contato com “os interiores” de um antes. Basicamente, as placas mãe possuem encaixes finos e alongados, dedicados única e exclusivamente a estes componentes. Confira um exemplo abaixo:
Tome cuidado na hora de adicionar ou retirar memória RAM do seu computador
Note que há somente um lado no qual os pentes de memória podem ser inseridos, havendo um “corte” na parte de baixo deles para ser realizado o encaixe perfeito.
O primeiro passo é baixar as abas laterais de contenção, empurrando-as para fora cuidadosamente. Agora, com o pente em mãos, verifique qual o lado correto e insira-o no slot. Aplicando um pouco de pressão, você verá as abas entrando automaticamente na posição de trava. Seu novo pente já está instalado!
O encaixe deve ser perfeito!
Fique atento apenas para as placas com suporte para canais duplos de memória (dual channel), que exigem pentes iguais em quantidade de memória e velocidade de funcionamento, alocados aos encaixes corretos (denominados canais A e B). Para descobrir qual a configuração adequada ao seu computador, não deixe de ler o manual da placa mãe, que trará todos os esquemas e descrições a respeito do assunto.
E se você ainda está com medo de “colocar a mão na massa”, dê mais uma volta aqui mesmo pelo Baixaki para ler os artigos “Manutenção de PCs: instalando memória e placa de vídeo” e “Memória RAM: como escolher a melhor para o computador?”. Em poucos minutos você aprenderá tudo o que é necessário.

Tutorial do Avira Antivirus ( Instalação e Configuração)

Hoje estaremos postando o tutorial do Avira Free Antivirus, que é um excelente antivírus gratuito para uso pessoal e que vem alcançando um elevado nível de detecção de vírus e malwares em todos os testes realizados.

O Avira é um antivírus reconhecido internacionalmente pelos usuários assíduos da web. Depois de fazer um grandioso sucesso com a versão paga, a qual conquistou mais de 15 milhões de usuários, a Avira GmbH redesenhou o software para uso doméstico, lançando-o gratuitamente para o público.

Este antivírus escaneia seu computador à procura de programas maliciosos como vírus, spywares, adwares, trojans, backdoors, worms, dialers e outros tipos de malwares. Ele monitora cada ação do usuário que estiver ocupando o computador e reage automaticamente caso algum programa malicioso tente danificar o sistema.

Além disso, a empresa oferece, gratuitamente, atualizações constantes para o antivírus proteger o sistema contra novas ameaças.

Testes

No site abaixo você encontra vários testes entre os antivírus:
http://www.av-comparatives.org

Nos testes realizados pelo site acima e em outros testes divulgados na Internet o Avira Free Antivirus sempre está entre os campeões.

Download
Você encontra o download do Avira Free Antivirus em sua edição gratuita NESTE LINK

Requisitos do sistema para rodar este programa:
Roda em Windows 8 (32 ou 64 Bit), Windows 7 (32 ou 64 Bit), Windows XP SP3 (32 Bit), Windows XP SP2 (64 Bit)
Instalação:
Quando você terminar de baixar o instalador do Avira, surgirá um ícone deste em sua área de trabalho (caso você tenha optado por deixar os seus downloads na área de trabalho (desktop)):


Dê um duplo clique com o botão esquerdo do mouse sobre esse ícone em destaque na figura acima. Caso apareça um aviso como este abaixo, clique em Executar:


Depois disso, surgirá a tela abaixo na qual você deixará marcada a opção Brazilian (Português do Brasil) (se este for o seu idioma) e então você clicará no botão Avançar:


Aguarde enquanto o antivirus é baixado (pode demorar um pouco, dependendo da velocidade de sua internet):


Assim que for concluído o download do mesmo, poderá surgir uma mensagem do Windows com a pergunta "Deseja permitir que o programa a seguir faça alterações neste computador?" clique em Sim.

Surgirá então mais uma tela onde você deixará marcada a opção Expressa (Recomendada) e marcará a caixinha com a frase: Eu aceito o Contrato de Licença de Usuário Final. Depois de deixar marcadas estas opções, clique no botão Avançar:


Aguarde enquanto o Avira instala e inicia os seus componentes:


Depois disso surgirá uma nova tela na qual você deverá deixar em branco as duas caixinhas:

Definir e manter Ask como meu provedor de pesquisa padrão

Definir e manter Ask.com com Avira SearchFree como página inicial do meu navegador e a página de novas guias do navegador


E depois de desmarcar as opções acima, clique no botão Não instalar como mostra esta imagem:


Aparecerá esta mensagem de confirmação, na qual você clicará em OK:


Neste momento é bom que seu PC esteja conectado à internet, pois o Avira será atualizado automaticamente e também fará um rápido escaneamento do sistema para ver se há alguma ameaça nele. Caso não tenha sido detectado nada de perigoso, surgirá uma mensagem como esta abaixo no final afirmando que nenhuma infecção foi encontrada, na qual você clicará no botão Terminar para fechá-la:


Pronto! Seu Avira Free Antivirus acaba de ser instalado corretamente.

Configuração:

Clique com o botão direito do mouse sobre o símbolo do Avira (aquele guarda-chuva vermelho aberto ao lado do relógio do Windows) e escolha a opção: Configurar o Avira Free Antivirus, assim como está mostrado na imagem abaixo:


Surgirá outra tela, onde você deverá clicará no menu: Proteção do PC. Marque então as seguintes opções:
* em Arquivos, marque a opção: Todos os arquivos.
* em Processo de varredura deixe como está.
* em Opções adicionais deixe marcadas estas opções:

Varrer registros de inicialização selecionados
Varrer registros mestres de inicialização
Seguir links simbólicos
Pesquisar rootkits antes da varredura
Varrer registro


Depois de marcar as opções acima a sua tela deverá estar da seguinte maneira:


Depois disto, clique no menu Verificar > Resolução de detecções > Para facilitar a utilização do Avira e deixá-lo mais eficiente é muito importante colocá-lo no modo Automático. Para isto marque primeiramente a opçãoAutomático. Marque a caixinha Copiar arquivo para quarentena antes da ação. Depois disto selecione a Ação primária como Reparar(para que o arquivo com virus seja desinfectado e limpo pelo Avira) e marque a Ação secundária como Excluir (para que este arquivo contaminado seja excluido pelo Avira nos casos em que não seja possível a desinfecção). Configurando-o desta forma, basta que você escaneie o computador com o Avira e ele automaticamente irá primeiramente enviar uma cópia deste arquivo contaminado para a sua quarentena (o que é muito importante no caso de futuramente ser preciso por algum motivo restaurar este arquivo de volta a seu local de origem), posteriormente ele irá tentar desinfectar os arquivos infectados ou irá excluí-los quando não for possível desinfectá-los. Para configurá-lo desta forma automática é só deixar assim como mostra a imagem abaixo:


Após ter feito isto, clique na opção Arquivos compactados. Depois disso surgirá uma nova tela onde você deverá deixar todas as opções marcadas conforme está demonstrado na figura abaixo:


Depois disso, clique na opção Heurística.

Neste campo Heurística você configura o seu antivírus Avira para detectar malwares ainda sem assinaturas, ou seja, malwares novos e ainda não analisados pelo laboratório do Avira Free Antivirus.

Deixe marcada a opção: Heurística para virus de macro, para que sejam verificados por virus de Macro nos documentos.

Deixe marcada também a opção Ativar a AHeAD e o recomendável é que se deixe marcada a opção Nível de detecção médio, que inclusive é a opção que já vem pré-configurada pelo Avira Free Antivirus.

Configurando esta opção Heurística seguindo as dicas acima, ficará configurado desta forma mostrada na imagem abaixo:


Depois disso, clique na opção Real-Time Protection(do lado esquerdo da tela) e deixe marcado exatamente conforme é mostrado na figura abaixo:


É importantíssimo que o Avira seja configurado desta forma acima pois assim ele irá conseguir detectar os virus e malwares antes que eles entrem em seu PC e bloqueará o acesso deles ao seu computador.

Depois deste passo, clique no sinal de + ao lado da opção Varrer (que fica do lado esquerdo da tela abaixo da opção Real-Time Protection). Clique então na opção na opção Heurística. Da mesma forma que a heurística do escaneamento, aqui também você configura a proteção residente do seu antivírus Avira para detectar malwares ainda sem assinaturas, ou seja, malwares novos e ainda não analisados pelo laboratório do Avira Free Antivirus.

Deixe marcada a opção: Heurística para virus de macro, para que sejam verificados por virus de Macro nos documentos.
Deixe marcada também a opção Ativar AHeAD e o recomendável é que se deixe marcada a opção Nível de detecção médio, que inclusive é a opção que já vem pré-configurada pelo Avira Free Antivirus.

Assim a sua configuração ficará da forma mostrada nesta imagem:


Clique na opção Atualização (do lado esquerdo da tela) e veja se está configurado assim como está na imagem abaixo (caso não esteja, é só configurar desta forma): 


Depois disto clique vá no menu: Geral > Categorias de ameaça > Marque todas as caixinhas (deixandodesmarcada só a opção Jogos), como mostra esta imagem:


Clique então no menu: Segurança e certifique-se de que todas as opções estejam marcadas, como mostra esta imagem:


As outras opções de configurações disponíveis no Avira você pode deixar como vieram já pré-configuradas.

Agora é só clicar no botão Aplicar e no botão OK:


Caso surja uma mensagem do Windows com a pergunta "Deseja permitir que o programa a seguir faça alterações neste computador?" clique em Sim.

Pronto! O seu Avira Free Antivirus já está instalado e configurado corretamente. Já para utilizá-lo corretamente basta seguir as dicas deste nosso tutorial:

Tutorial do Avira Free Antivirus (como usá-lo corretamente